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"De doença considerada invariavelmente mortal, o câncer de crianças tornou-se curável em um número crescente de casos. Entretanto, a angústia dos pais, instalada a partir do diagnóstico, persiste ao longo do tratamento, e muitos anos depois, na expectativa de uma recaída considerada inelutável. Quaisquer que tenham sido as palavras do médico, elas se traduzem, conforme a expressão de Danièle Brun por: a criança dada por morta". Escrita a propósito do presente trabalho, essa declaração da Dra.Odile Schweisguth fundadora e antiga chefe do serviço de pediatria do Institut Gustave Roussy situa, à perfeição, sua impotência e atualidade. À luz de sua experiência psicanalítica no meio pediátrico, a autora trata de explicar a situação paradoxal e mesmo escandalosa, que consiste no não poder alegrar-se com a cura de um filho. A dificuldade de admitir que a criança está curada procede da sobrevivência da imagem de uma criança dada por morta. Assim, uma criança nascida da fantasia dos seuspróximos, especialmente da mãe, vem se opor à existência de uma criança real. Não se pode compreender os efeitos traumáticos ligados à notícia e ao fato da cura sem tomar em consideração essa criança fantasiada. Danièle Brun, psicanalista, colaboradora da revista Etudes freudienes, está comprometida com um trabalho sobre a maternidade e a feminilidade, de cujos aspectos há alguns exemplos neste livro. Chefe de conferências da Universidade de Paris VII, ela organiza aí, no quadro de uma formação permanente, um seminário sobre psicopatologia da cura. - Sumário
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Summary
"De doença considerada invariavelmente mortal, o câncer de crianças tornou-se curável em um número crescente de casos. Entretanto, a angústia dos pais, instalada a partir do diagnóstico, persiste ao longo do tratamento, e muitos anos depois, na expectativa de uma recaída considerada inelutável. Quaisquer que tenham sido as palavras do médico, elas se traduzem, conforme a expressão de Danièle Brun por: a criança dada por morta". Escrita a propósito do presente trabalho, essa declaração da Dra.Odile Schweisguth fundadora e antiga chefe do serviço de pediatria do Institut Gustave Roussy situa, à perfeição, sua impotência e atualidade. À luz de sua experiência psicanalítica no meio pediátrico, a autora trata de explicar a situação paradoxal e mesmo escandalosa, que consiste no não poder alegrar-se com a cura de um filho. A dificuldade de admitir que a criança está curada procede da sobrevivência da imagem de uma criança dada por morta. Assim, uma criança nascida da fantasia dos seuspróximos, especialmente da mãe, vem se opor à existência de uma criança real. Não se pode compreender os efeitos traumáticos ligados à notícia e ao fato da cura sem tomar em consideração essa criança fantasiada. Danièle Brun, psicanalista, colaboradora da revista Etudes freudienes, está comprometida com um trabalho sobre a maternidade e a feminilidade, de cujos aspectos há alguns exemplos neste livro. Chefe de conferências da Universidade de Paris VII, ela organiza aí, no quadro de uma formação permanente, um seminário sobre psicopatologia da cura. - Detalhes do Produto
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editora Casa Autor DANIELE BRUN Edição 1 Ano da edição 1995 Número de Páginas 320
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