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É bastante remoída a concepção de que toda modernidade se expressa por uma ruptura com o estabelecido. Desta forma, o moderno e sempre novo, e os modernos um pouco (ou muito) mais avançados que os demais. Certamente isto já não basta para responder aos impasses contemporâneos. De certo modo, uma crença como essa jamais bastou, porém uma de nossas ilusões constitutivas parece ser a de que a possibilidade de termos o mundo e suas transformações em nossas mãos nos pertence como a ninguém. Longe de se resumir à concepção de indivíduo, unidade e medida do mundo, domina, avança, progride, e tornar-se pouco a pouco a consciência de sua condição humana, a modernidade de que já não podemos escapar é mais bem expressa por uma abolição da oposição entre o antigo e o novo. É com este desafio de não falar sobre modernidade em termos duais, e portanto arcaicos, que devemos hoje comprometer nossos esforços. Fruto das linhas de pesquisa do programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro,a presente coletânea tenta fornecer caminhos forjados pela teoria e clínica psicanalítica para responder a essas questões atravessadas pelo sujeito contemporâneo. E, retomando velhas pistas, os modos com que os conceitos psicanalíticos foram construídos, as primeiras perguntas de Freud e algumas soluções deixadas aos seus seguidores, ela o faz modernamente. - Sumário
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Summary
É bastante remoída a concepção de que toda modernidade se expressa por uma ruptura com o estabelecido. Desta forma, o moderno e sempre novo, e os modernos um pouco (ou muito) mais avançados que os demais. Certamente isto já não basta para responder aos impasses contemporâneos. De certo modo, uma crença como essa jamais bastou, porém uma de nossas ilusões constitutivas parece ser a de que a possibilidade de termos o mundo e suas transformações em nossas mãos nos pertence como a ninguém. Longe de se resumir à concepção de indivíduo, unidade e medida do mundo, domina, avança, progride, e tornar-se pouco a pouco a consciência de sua condição humana, a modernidade de que já não podemos escapar é mais bem expressa por uma abolição da oposição entre o antigo e o novo. É com este desafio de não falar sobre modernidade em termos duais, e portanto arcaicos, que devemos hoje comprometer nossos esforços. Fruto das linhas de pesquisa do programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro,a presente coletânea tenta fornecer caminhos forjados pela teoria e clínica psicanalítica para responder a essas questões atravessadas pelo sujeito contemporâneo. E, retomando velhas pistas, os modos com que os conceitos psicanalíticos foram construídos, as primeiras perguntas de Freud e algumas soluções deixadas aos seus seguidores, ela o faz modernamente. - Detalhes do Produto
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editora Contracapa Autor ORGANIZADOR - REGINA HERZOG ISBN-13 9788586011320 Edição 1ª Ano da edição 2000 Número de Páginas 152
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