- Descrição
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Detalhes
Índice
PRÓLOGO À PRIMEIRA EDIÇÃO, 11
PRÓLOGO À SEGUNDA EDIÇÃO, 15
Capítulo I
O gozo fálico e a significação fálica, 19
Capítulo II
Notas sobre o Potlatch, 45
Capítulo III
Apontamentos sobre Hamlet, 65
Capítulo IV
O relato dos sonhos, 83
Capítulo V
Um unário. Um unificante, 93
Capítulo VI
Somos semelhantes, somos únicos, 107
Capítulo VII
O que significa comer?, 121
Capítulo VIII
O real do Imaginário. Um caso de fobia a galinhas, 143
Capítulo IX
Notas sobre "O despertar da primavera", 165
Capítulo X
Segundo despertar e inibição
Capítulo XI
A feminilidade, 203
Capítulo XII
Vinte anos depois, 215
Capítulo XIII
1976-1996: uma história que não se quis. Reflexões sobre o totalitarismo, 231
Capítulo XIV
De que limites se trata na clínica dos estados limites?, 243
- Sumário
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Summary
Habitualmente uma mãe good enough, apenas boa, introduz o campo da linguagem junto com uma intrincação pulsional.
Dada essa intrincação, o gozo de uma pulsão está limitado pelo gozo das outras, não se faz de uma pulsão um terreno de gozo, como quem diz um terreno de caça, do corpo do filho.
Não é fácil, para uma mulher, tornar-se A mãe. Não lhe seria possível o enorme trabalho e a gigantesca responsabilidade de criar uma criança se não fosse porque esta lhe proporciona a ocasião de estancar a ferida de sua falta fálica.Pênis: criança. Essa equação simbólica, descoberta deslumbrante de Freud, fundamenta o habitual desejo feminino de maternidade. É por essa mesma equação que não é simples para uma mãe resistir à queda no fácil tobogã do exercício, sobre seu rebento, de um permanente gozo fálico.
Clinicamente, esse gozo se vetorializa pela via da acentuação do gozo de uma pulsão que, desintrincada do resto, faz do corpo da criança uma espécie de terreno reservado a seu exclusivo arbítrio.
Os conselhos de criação de pouco servem. É só a partir do saber inconsciente que uma mulher tornada mãe encontrará a lei que lhe impede esse exercício nefasto.
Quando isso não acontece, em vez de primar numa criança a significação fálica (a que afirma que uma criança não significa a falta da mãe, faz ver à mãe o real do real), quando a mãe goza falicamente da criança de forma permanente, a criança será garante da obturação do furo real da mãe. Para o filho, o embate do gozo fálico da mãe, que em geral toma a forma de uma demanda pulsional desintrincada, é vivido como gozo do Outro.
- Sobre o Autor
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Sobre o Autor
Silvia Amigo
É psicanalista. Exerce sua prática na cidade de Buenos Aires. Pertence desde 1979 à Escuela Freudiana da Buenos Aires. É A.M.E. dessa Instituição desde 1989. É colaboradora habitual dos Cuadernos Sigmund Freud. Já publicou diversos livros e é autora juntamente com outros psicanalistas da obra Os discursos e a cura publicada pela Companhia de Freud.
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editora Cia de Freud Autor SILVIA AMIGO ISBN-13 9788577240241 Edição 1 Ano da edição 2008 Número de Páginas 273
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