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A responsabilidade pelo cuidado do idoso que não pode sobreviver por si é uma questão extremamente delicada. A família é certamente o espaço a ser privilegiado, mas o Estado e outras instituições sociais não estão isentas de responsabilidade pelo amparo aos velhos - biológica, psicológica ou socialmente - desvalidos. As instituições de longa permanência são uma opção viável e uma necessidade social. Execrá-las como se fossem o inferno, considerar familiares e profissionais como algozes, ou mesmo aceitá-las como um mal necessário é não ter olhos para a enorme complexidade das relações envolvidas no cuidado familiar e formal de idosos. Monstros, insensíveis e exploradores não são rótulos que se encaixam perfeitamente a todos os profissionais de asilos. Não cabe aos filhos, sempre, rótulo de ingratos, insensíveis e desnaturados, ou então de amorosos, responsáveis e gratos. Nem todo idoso é apenas santo, vítima, ou desajustado e, definitivamente, a velhice não suscita qualidades e defeitos individuais e de relacionamento familiar que já não existissem antes. Essas são algumas considerações apresentadas neste sensível trabalho de Adriana Alcântara, que também adverte para a necessidade de a sociedade zelar pela qualidade material, social e afetiva das instituições para idosos.
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Sobre o Autor
Possui Graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará 1997 e Mestrado em Gerontologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 2003. É Doutora em Antropologia Social pela UNICAMP 2010. O objeto de estudo desta trajetória acadêmica sempre esteve voltado à velhice. Autora dos livros "Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos" e "Vó tem cada uma".
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editora Alinea Autor ADRIANA DE OLIVEIRA ALCANTARA ISBN-13 9788575163788 Edição 2ª Ano da edição 2010 Número de Páginas 154
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